No jardim das contradições, onde o que é, não é,
Afinal, por que haveria de ser?
Do comum e ordinário, fazemos nossa ceia.
Brindamos contra o mundo reversível,
As ideias cadaverizadas, os pensamentos enlatados.
Pelo conforto dos perturbados e a perturbação dos confortados.
Pela fantasia, constantemente mutilada pela razão.
Na terra da inconsequência, onde o que não é, é,
Afinal, por que não haveria de ser?
Tudo se repete e nada se cria,
Assim jaz a psicodelia.
Mas, NÃO!
Por outro caminho seguimos.
Vivos.
Absurdos.
Extravagantes.