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À propos
Na Sexta, 26 de Setembro, a Stereogun torna-se refúgio e abismo, palco de uma celebração que se oferece sem preço aos que primeiro a reclamarem. Depois dos concertos, a noite entrega-se inteira a NYRO, que assume o ritual como mestre absoluto. O seu techno é lâmina e labirinto: começa como uma linha austera, quase minimal, e cresce em espiral até atingir o peso de um transe coletivo, onde o corpo se dissolve no som. Não há concessões nem atalhos, apenas a ascensão inevitável para um clímax denso, frenético, hipnótico. Na Stereogun, NYRO não toca para a multidão: molda-a, transforma-a, e sustém-na até que o primeiro fio de luz rompa a escuridão.