F(R)Esta Festival De Improvisação 14a Edição

F(r)esta festival de improvisação 14 edição apresenta artistas curadores de longa data com suas respectivas obras. Será um prazer estar com vocês mais uma vez. 20.09.23 (Sábado) Início: 20h Raquel Stolf Lista de notícias [dream and reality] Lista de notícias com animais e vegetais envolvendo frestas, fugas, dissidências, inserções, sumiços, interrupções e outras situações infraordinárias. Integra o projeto Lista de notícias, que consiste numa coleção de manchetes/títulos e legendas de notícias de jornais e revistas, coletadas desde 2011, com outras versões e desdobramentos em instalação, publicação impressa, veiculação em rádio e outras ações sonoras (leitura de lista). Os textos indicam vínculos entre fato e ficção, entre o absurdo, o nonsense e o humor, bem como, propõem tornar visível/audível o antropocentrismo de algumas das notícias. Raquel Stolf (Indaial, 1975) é artista, editora, pesquisadora e atua como professora nos cursos de graduação e pós-graduação em Artes Visuais da UDESC. Vem investigando relações entre processos de escrita, situações de escuta e experiências de silêncios, bem como, o procedimento da coleção/coletânea. Coordena o selo céu da boca, pelo qual vem editando proposições e publicações que envolvem desdobramentos em desenhos, fotografias, textos, vídeos, instalações, micro-intervenções e ações. foto: Julia Amaral LUANDA Rosário de Barro (estreia da vídeo performance) e Lagoa de Nanã (performance sonora) A artista vai exibir pela primeira vez a vídeo performance “Rosário de Barro” e na sequência a performance sonora, com diversos objetos de barro, cristais e água, “Lagoa de Nanã”. A prática artística de Luanda está vinculada à Arte Decolonial, com pintura, cerâmica, instalação, som, performance, vídeo e foto, Propõe uma reflexão sobre ancestralidade das religiosidades afro-brasileiras e ameríndias na perspectiva da decolonialidade. Desenvolve sua prática artística individual e coletiva no Ateliê Terreiro, plataforma de arte criada pela artista, Sua produção resulta das ações decorrentes de sua prática artística, habitada pela coletividade. Parte de um movimento por uma arte decolonial, Luanda aponta para uma prática de arte contemporânea em estreita relação com a ancestral cultura de Terreiro de Umbanda, trazendo questões e conceitos desse recorte da epistemologia afro-brasileira em contato com os problemas de linguagem da arte contemporânea. O som de suas performances e instalações são incorporados como parte constituinte dos objetos apresentados, não há distinção, som e objeto estão amalgamados pois é assim a cosmologia bantu, que a artista, filha rodante de Terreiro, vive em sua casa. A vivência na casa de santo é transmutada para o trabalho de artes visuais. Ricardo Basbaum em colaboração com FxJØ [Efeito Jairol, um tônico] NBP (uma noite) Ricardo Basbaum (São Paulo, 1961). Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Artista, pesquisador e escritor. Investiga as sonoridades que se apresentam nas curvas e nós de sua prática artística. Colabora frequentemente com FxJØ [Efeito Jairol], tônico de venda controlada, de quem provavelmente discorda. Crédito da fotógrafa: Luanda Em uma noite, algumas breves referências sonoras do projeto NBP de Ricardo Basbaum e derivações, com eventual colaboração de FxJØ (entidade conhecida como Efeito Jairol, tônico de venda controlada). Um microfone com fio (sem pedestal).Um projetor de vídeo, conectado às caixas de som (PA) do local através de cabo HDMI (vou levar o projetor).Um computador para disparar os arquivos de áudio, montado em uma pequena mesa no centro do palco (não tenho laptop, será que vocês teriam um?). Local Centro Cultural Diversa Rua da Carioca, 54 A - Centro - Rio de Janeiro