No dia 23 de novembro, a Espelunca acende o pavio da ancestralidade e entrega uma noite para estremecer a pele — literalmente.
Samba Coisa de Pele chega para celebrar o Dia da Consciência Negra do único jeito que essa casa sabe fazer: com respeito, beleza, ritmo e aquela malícia elegante que arrepia até o azulejo do banheiro.
É roda quente, é canto que atravessa gerações, é tambor fazendo o coração bater no contratempo.
É memória viva, é festa-manifesto, é axé derramado na pista enquanto Brasília deixa, por algumas horas, de ser tão sisuda e vira território de corpo livre.
Aqui, ancestralidade não é discurso — é som, é suor, é encontro.
O juízo ficou na Esplanada, o samba ficou na pele.
Samba Coisa de Pele — 23 de novembro
Se for pra honrar, que seja dançando.
Se for pra celebrar, que seja nessa Espelunca.