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LANDIM + TWA + GHOYA + HARLEY KSD + YOUNGTHUGZ + DANSLARUE + SANDRO MM + DJ FUMAXA PROGVID A história do rap crioulo em Portugal é praticamente tão antiga quanto a do rap feito em português — apesar de ser difícil traçar um percurso que começou nas ruas, em rodas de improviso e instrumentais feitos com a boca e as mãos. Nomes como TWA, Nigga Poison ou Da Blazz foram alguns dos primeiros a deixar uma marca mais profunda na história. Dentro e fora de Cabo Verde, o rap crioulo tem conquistado cada vez mais espaço no hip hop lusófono. Se antes, dropar em crioulo sempre foi visto como uma barreira à ascensão, os números de visualizações no Youtube e de seguidores nas redes sociais provam agora o contrário. Ao longo dos tempos, sempre num meio mais subterrâneo do que o hip hop feito em português, o rap crioulo tem-se — de forma silenciosa — desenvolvido em quantidade e qualidade, muito por causa do crescimento de uma segunda geração de imigrantes de Cabo Verde. Nos últimos anos, a massificação das redes sociais e dos videoclipes trouxe um crescimento mais rápido a este género do hip hop nacional. Mesmo com as consequências da crise económica — que obrigou a que muitos se tornassem novamente imigrantes e procurassem uma vida melhor em Londres, Paris, ou no Luxemburgo — o rap crioulo não tem coordenadas geográficas obrigatórias e tem superado quaisquer tipo de barreiras físicas, desenvolvendo comunidades e nichos próprios onde quer que exista. Essa história, que segue sendo escrita dia 22 de Novembro no NAADA 3.0, é uma narrativa contínua de inspiração, quebra de barreiras e colaboração, passando de geração em geração, de artista para artista. The history of Creole rap in Portugal is almost as old as rap in Portuguese — although it’s hard to trace a path that began on the streets, in freestyle circles, with beats made by mouth and hands. Names like TWA, Nigga Poison, and Da Blazz were some of the first to leave a deeper mark on its history. Both in and outside of Cape Verde, Creole rap has been gaining more and more ground in the Lusophone hip hop scene. While rapping in Creole was once seen as a barrier to success, the increasing number of views on YouTube and social media followers now proves otherwise. Over time, always more underground than Portuguese rap, Creole rap has quietly grown in both quantity and quality, largely due to the rise of a second generation of Cape Verdean immigrants. In recent years, the widespread use of social media and music videos has driven faster growth for this genre within the national hip hop scene. Despite the effects of the economic crisis — which forced many to become immigrants again, seeking better lives in places like London, Paris, or Luxembourg — Creole rap doesn’t have fixed geographic boundaries. It has overcome physical barriers, creating its own communities and niches wherever it exists. This ongoing story, which will continue to be written on November 22 at NAADA 3.0, is a continuous narrative of inspiration, breaking barriers, and collaboration, passed down from generation to generation, from artist to artist.
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