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MYNDA GUEVARA Vinda do bairro da Cova da Moura em Lisboa, Mynda Guevara carrega no nome e na atitude uma sede de revolução que está intimamente ligada ao papel ainda muito minimizado das mulheres no rap. O seu Rap , em crioulo , como forma de expressão verdadeira e emancipatória, tem vindo a conquistar uma posição de respeito, por força de uma lírica em reflexo do seu papel enquanto mulher, afro-descendente e rapper no seio de uma sociedade estratificada. MABOKU Nome com história na Príncipe Discos e figura bem querida cá na casa, Maboku toma conta do cenário de dança, após os concertos, com o seu estilo fulminante e celebratório. Original da Casa da Mãe Produções, Maboku tem vindo a congeminar um som vital que vai muito para além das taxonomias da batida, tarraxo, afro house ou kuduro que se revela em dança e calor constante no alinhamento de feras certeiro que atira à pista. DWALLA Rapper da Margem Sul que lançou muito recentemente a hipnótica ‘Não Posso Parar’ com Sky Thuggin, single de avanço para ‘OKAPI - A Essência’, álbum que se segue ao celebrado ‘Lótus EP’ de 2023. Dono de um flow quase casual mas afirmativo na lírica e no tom, Dwalla flutua por instrumentais jazzy devedores de J Dilla - ‘SKIP’ -, momentos de introspecção - ‘Tranquilo’ ou ‘Não Vou’ com Jxst -, boom bap e detonações de baixo com igual engenho e à vontade. Tudo muito real e sentido, em relatos do quotidiano que da angústia vislumbram a esperança.